O filme conta a história de Christine Collins (Angelina Jolie), uma supervisora de uma agência telefônica, que tem seu filho desaparecido. Após 3 meses de buscas o menino é finalmente achado, mas descobre-se que não é o filho de Christine, Walter. Mesmo ela dizendo que aquele não é seu filho, ela é forçada pelo capitão Jones (Jeffrey Donovan) a ficar com a criança. Junta do reverendo Gustav (John Malkovich) ela resolve ir enfrentar a polícia de Los Angeles para que seu filho seja encontrado. E obviamente ela é repreendida. Essa pode ser considarada a sinopse do filme, mas que não entrega nem 1/3 da trama, que é muito mais complexa do que imaginamos. Changeling envolve diversas sub-tramas que se centram na trama de Christine, cujo o objetivo é fazer com que o Departamento de Polícia de Los Angeles cumpra a justiça, acabe com a corrupção, etc. Clint Eastwood conduz de maneira belíssima a história e o roteiro do filme é muito bem escrito.
O elenco do filme é muito bom sem exceções, com destaque para Angelina Jolie que está muito convincente no papel da mãe angustiada que só quer o filho de volta (e ela repete isso durante o filme inteiro). O filme é muito bem ambientado nos anos de 1928 a 1935, com destaques para os figurinos belíssimos. A trilha sonora composta pelo próprio Clint Eastwood é muito bonita e aparece nos momentos certos do filme e passa muito da emoção necessária. A fotografia também é belíssima, assim como todo o aspecto técnico do filme. Clint Eastwood conseguiu mais uma vez fazer um filme belo e tocante, extraindo performances maravilhosas de todo o elenco. E tomara que ele consiga emplacar mais uma atriz no Oscar, pois Angelina realmente merece a indicação.
Devo ressaltar também que o titulo do filme em português é totalmente ridículo. O título original em inglês (Changeling) se encaixa de maneira maravilhosa no contexto do filme e espero que quando você assistir ao filme repare isso também.
Nota: 8,5
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